Friday, June 22, 2012

Cooperação 2012: Triplicam as trocas comerciais entre África e os Estados Unidos da América (EUA)

Luanda - As trocas comerciais entre África e os Estados Unidos da América (EUA) desde a criação da AGOA passaram de 30 mil milhões de dólares em 2000 para 90 mil milhões em 2011, disse hoje, em Luanda, o conselheiro político e económico da Embaixada norte-americana, Thomas Hastings.
Ao dissertar sobre o tema AGOA, Lei para o Crescimento e Oportunidade de África, Thomas Hasting referiu que depois de 12 anos de existência do programa, o comércio entre os dois continentes triplicou.
“Angola é hoje o segundo maior exportador e o terceiro maior parceiro dos Estados Unidos” referiu o conselheiro
Informou que a AGOA foi criada com o objectivo de facilitar o comércio entre os EUA e os países da África Subsariana sem o pagamento de qualquer imposto.
Thomas Hastings informou que os países que beneficiam da AGOA devem apresentar como critérios de qualificação, uma economia aberta, o respeito pelos direitos humanos e boa governação.
“Por razões históricas outras regiões do mundo estão mais desenvolvidas e não necessitam desta ajuda. Todos os anos o AGOA estuda a situação dos países que podem fazer parte deste programa,” sublinhou.
Referiu que Angola exporta apenas o petróleo e diamante e que a diversificação de produtos constitui ainda um grande problema para o país, adiantando que “em outros países africanos há diversificação”.
“Quando se fala em exportar produtos não é necessário pensar só nos Estados Unidos. Este é um mercado exigente e distante. Angola tem oportunidades de estabelecer negócio na região, sobretudo no ramo da agricultura” sublinhou.
Segundo o prelector a economia global é o grande motor do crescimento económico e pode melhorar o bem-estar da população.
Acrescentou que o mercado dos Estados Unidos está aberto a todos os países africanos que têm boa governação, e que, cabe a estes, saber que produtos comercializar.
Os Estados Unidos adoptaram a AGOA para incentivar a reforma dos sistemas económicos e comercial de África, fortalecer os mercados e desenvolver uma relação comercial a longo prazo mutuamente benéfica que proporcione o aumento do emprego para os dois continentes.

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